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Capítulo 6
Traumatismos cranioencefálicos e da coluna vertebral

Se nos depararmos com uma hemorragia nasal (epistaxe), já vimos no Capítulo 3 qual deve ser a nossa actuação.

. Outro problema frequente nos traumatismos cranianos e da face são as fracturas maxilofaciais. A mais comum é a do nariz, se bem que possamos encontrar fracturas da mandíbula, do maxilar superior, etc..

. Na prática não é demasiado importante tratar de distinguir um ou outro tipo de fractura, senão ter muito presente que o mais importante é:

- Manter a permeabilidade das vias respiratórias: É muito possível que hajam corpos ou materiais estranhos obstruindo as mesmas.

- Imobilizar sempre a coluna cervical: A localização e intensidade do traumatismo (necessária para produzir uma fractura) devem fazer-nos considerar sempre a possibilidade de lesão da coluna cervical.

. Outro tipo de lesão que podem ocorrer nos traumatismos da face são as lesões oculares. Há uma grande variedade de sintomas possíveis que nos indicam a presença de uma lesão ocular potencialmente grave:

- Perda de visão. 

- Visão dupla.

- Dor grave no olho.

- Sensação permanente de corpo estranho no interior do olho.

A nossa actuação deve limitar-se, em todos os casos (excepto nas queimaduras químicas, já analisadas no Capítulo 4), a cobrir OS DOIS OLHOS com gazes esterilizadas e transportar a vítima para um Centro Hospitalar.

LESÕES DA COLUNA

Quando suspeitamos de uma lesão da coluna vertebral?

Em todo o acidente, cujo mecanismo ou intensidade possa fazer-nos pensar na mesma. Por exemplo, nos traumatismos que implicam forças de aceleração- desaceleração, como os acidentes de trânsito, quedas de grande altura, etc..

Também nas lesões próximas da coluna vertebral (cabeça, pescoço, etc.).

Nem todo o paciente com lesão da coluna vertebral tem uma lesão da medula espinal, mas a possibilidade está sempre presente, pelo que deve tratar-se, desde o ponto de vista prático, como tal.

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