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Capítulo 6
Traumatismos cranioencefálicos e da coluna vertebral


8 - Colocar as almofadas superiores à volta da cabeça do doente, evitando qualquer movimento do pescoço. Para isso, a tala dispõe de uma almofada que, colocada na parte posterior da cabeça do acidentado, preenche o espaço existente entre esta e a tala, imobilizando-a totalmente. Colocar os apoios na região frontal. A cinta para o mento também pode usar-se, sempre e quando não exista compromisso na permeabilidade das vias respiratórias. Ajustar as duas cintas e o paciente já está pronto para ser transportado.




9 - Uma vez que a vítima está firmemente segura na tala curta, rodá-la cuidadosamente e deslizá-Ia sobre a maca (de colher, por exemplo) que previamente se colocou com um extremo apoiado no bordo do assento. Se não for possível, procede-se à mobilização segurando a tala pelas alças e levando a vítima o mais deitada possível.
A tala curta de imobilização espinal tem também outros usos possíveis. Nas fracturas da péivis, por exemplo, pode colocar-se em posição invertida para assim imobilizar a cintura pélvica ao transportar a vítima. 
Por outro lado, também pode utilizar-se para imobilizar acidentados com atitudes violentas (sob o efeito do alcóol ou de drogas), colocando os braços do mesmo por dentro da tala. 

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