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Capítulo 6
Traumatismos cranioencefálicos e da coluna vertebral

- B) RFSPIRAÇÃO: Observar o tórax do paciente durante um ou dos ciclos respiratórios. Se se observa alguma anomalia, destapar o tórax da vítima rapidamente em busca de outras lesões. Se a respiração é muito lenta ou superficial, começar as manobras de respiração artificial. Sempre que possamos, administrar oxigênio desde os primeiros momentos. 

- C) CIRCULAÇÃO: Avaliar o pulso na artéria carótida e controlar qualquer derramamento de sangue importante. Se não há pulso, proceder à realização da massagem cardíaca externa.
 

TODO O PACIENTE QUE TENHA SOFRIDO UM TRAUMATISMO CRANIANO QUE O TENHA DEIXADO INCONSCIENTE DEVE SER ANALISADO NUM HOSPITAL.

. Imediatamente depois do ABC, nos pacientes com lesão importante, é conveniente fazer uma rápida avaliação do nível de consciência da vítima e do estado das suas pupilas (figura 6.5).


. Se o estado do paciente o permitir, mais à frente se fará uma avaliação mais exaustiva de acordo com a classificação que vimos anteriormente.


Mas neste primeiro momento pode determinar-se o nível de consciência mediante uma simples escala de estímulos e respostas que podem resumir-se mediante a regra pneumónica Al Vo Do No.
 


Figura 6.5. Ao examinar as pupilas há que determinar o seu tamanho, se são ou não iguais e se reagem à luz (o normal é que se contraiam perante a luz e se dilatem na obscuridade).
 


QUADRO DE ESCALA
Al Vo Do No

Al - O paciente está alerta. Sabe o seu nome, onde está, que dia é.

Vo - O paciente responde de maneira adequada à voz, quando te diriges a ele.

Do - O paciente responde, só, à dor.

No - O paciente não responde a nenhum estímulo.
 


Há que repetir a avaliação do nível de consciência com bastante frequência. 

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