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Capítulo 3
Feridas e Hemorragias
. Quando a compressão directa não é suficiente para
controlar a hemorragia ou quando há vários pontos a sangrar numa
zona dependente da mesma artéria, há que comprimir os pontos de
compressão arterial.
A artéria a comprimir deve estar mais à superfície e situada sobre
uma estrutura dura (osso, por exemplo) contra a qual pode ser
comprimida. Os pontos de compressão usados mais frequentemente podem
ser vistos na figura 3.3.

Figura 3.3. Pontos de compressão arterial.
1. Artéria carótida: feridas no pescoço.
2. Artéria subclávia: feridas no ombro.
3. Artéria axilar: feridas no braço.
4. Artéria umeral: feridas no antebraço.
5. Canal inguinal: feridas no músculo.
6. Artéria femural: feridas no membro inferior.
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. Todo o movimento de uma zona hemorrágica pode fazer aumentar a
hemorragia. Portanto, a imobilização deve ser outra das medidas a
tornar no tratamento de uma hemorragia externa (figura 3.4).
Figura 3.4. Imobilização de uma extremidade a sangrar
através de uma tala pneumática. Como já se mencionou, esta
tala também pode ser útil quando desejamos exercer compressão
sobre uma ferida para deter uma hemorragia. |
. A colocação de um torniquete deve ser a última opção, quando for a
única maneira de salvar o paciente (figura 3.5). Deve cumprir-se as
seguintes directrizes:
- Colocá-lo sempre na parte do membro lesionado que se situa entre a
ferida e o coração.
- Devem ser usados materiais suaves e de certa largura como uma
gravata ou um lenço dobrado. Nunca usar uma corda porque provoca
lesões da pele e os tecidos subjacentes.
- Colocar uma almofada sobre a artéria a comprimir.
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