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Capítulo 3
 Feridas e Hemorragias

- Quando uma parte do corpo foi amputada, é importante preservá-la. Primeiro, lavamo-la com solução salina esterilizada. De seguida, envolvemo-la numa gaze ou compressa humedecida com a mesma solução, colocamo-la numa bolsa de plástico e transportamo-la num recipiente com gelo (ou cheio de gelo), mas sem que congele (num recipiente com água e gelo, por exemplo).

O transporte destes pacientes deve ser tão rápido quanto possível avisando previamente o Centro Hospitalar para que preparem o equipamento cirúrgico.

HEMORRAGIAS EXTERNAS

.Como já vimos, a hemorragia externa é aquela em que há saída de sangue através de uma ferida, quando se interrompe a integridade da pele. Há fundamentalmente cinco métodos de controle da hemorragia externa no local: a compressão directa, a elevação, compressão nos pontos de compressão arterial, imobilização e colocação de um torniquete ou garrote.

. O primeiro passo para o controle de uma hemorragia externa deve ser a compressão directa da ferida, se for possível, usando urna gaze esterilizada ou, se não, com um tecido ou pano limpo (figura 3.2).

Se não dispomos de nada limpo, usar a nossa própria mão para a compressão. Numa extremidade, uma forma efectiva de manter a compressão directa sobre uma hemorragia é usar uma tala pneumática.

A compressão deve manter-se até que a hemorragia esteja controlada ou até que o paciente chegue ao Hospital e outras pessoas se responsabilizem pelo seu cuidado.
 

Figura 3.2. Primeira medida a tomar para o controle de uma hemorragia: Compressão manual directa da mesma.

. Quando a hemorragia afecta uma extremidade, o volume da mesma pode diminuir-se elevando a extremidade acima do nível do coração. A elevação, por si só, não controla a hemorragia mas é útil em conjunto com outras medidas mais eficazes como, por exemplo, a compressão directa. 
 

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