. Nos traumatizados deve-se evitar a
hiper-extensão da cabeça, assim como a sua rotação, já que pode existir uma
lesão cervical. Nestes casos, para realizar as permeabilização das vias respiratórias realiza-se apenas a manobra de
sub-luxação anterior da mandíbula (figura 2.6.) e elevação do mento do doente. |
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Figura 2.6. Abertura das vias respiratórias, mediante sub-luxação anterior da mandíbula, puxando o mento para afrente, numa vítima com suposta lesão da coluna cervical (note-se a imobilização simultânea da cabeça). |
. Além disso, há que verificar a existência de corpos estranhos na boca da vítima e, nesse caso, extraí-los utilizando o dedo indicador em forma de gancho, ou melhor, fazendo "pinça" com os dedos indicador e médio, enquanto mantemos a boca aberta, com a outra mão.
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
<. Numa pessoa que não respira ou cuja respiração é pouco eficaz apesar de se terem realizado correctamente as manobras de abertura das vias respiratórias, deve-se praticar, de imediato, a
respiração artificial.
. A sequência de respiração artificial directa com ar expirado é a seguinte:
1º Se o paciente está inconsciente, colocar a cabeça em hiper-extensão.
2º Se mesmo assim não respira, encher os pulmões soprando na sua boca.
3º Se ao fazermos isto, encontrarmos uma obstrução, fechar-lhe a boca e soprar pelo nariz.
4º Se mesmo assim não entra ar, realizar a tripla manobra de abertura das vias respiratórias (figura 2.5) e tentar insuflar ar, de novo, pela boca.
1.- Com a cabeça do sinistrado em hiper-extensão, manter a região frontal ligeiramente aberta com uma mão, enquanto usamos a outra para apoiarmos a testa e taparmos o nariz (figura 2.7).
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