A cor do dinheiro, ou «quem não tem unhas não toca guitarra...»

Quanto custa organizar e levar a efeito uma activação rádio CB cobrindo a quase totalidade do território de Portugal Continental? E nos Açores? De onde vem o dinheiro para cobrir todas as despesas? As respostas a estas e a outras perguntas, que eventualmente possam ser feitas, são de resposta muito simples: o dinheiro vem dos bolsos dos organizadores. Ou seja, dos elementos pertencentes ao ‘Grupo de Expedições Rádio CB’ de Almada que viajam desde a sede do Grupo até ao local da activação rádio CB.
Após arrumarem e acondicionarem todo o material na carrinha, rumam à Serra escolhida. Montam a antena e respectivo cabo coaxial, instalam a estação CB, preparam as refeições e operam a estação. Quando a activação CB chega ao fim, desmontam a antena e o respectivo cabo coaxial, desinstalam a estação, arrumam e acondicionam todo o material na carrinha e rumam a casa.
Na sede do Grupo, e quando as obrigações profissionais o permitirem, procede-se à execução dos Diplomas. Quando expira o prazo dado para a confirmação dos contactos estabelecidos, inicia-se o preenchimento e envio, via CTT, dos Diplomas a quem de direito.
Muito simples.

Para os mais curiosos, para não aplicar aqui o termo mais apropriado mas politicamente menos correcto, tenho a declarar que a ‘Liga para a Defesa da Banda do Cidadão’, em termos logísticos e financeiros, não tem nada a ver com o ‘Grupo de Expedições Rádio CB’ de Almada.
Todo o material necessário e empregue nas activações são propriedade dos organizadores. Todo o dinheiro gasto para financiar as mesmas, como anteriormente já referi, sai dos bolsos dos organizadores.
Para os mais incrédulos, se forem associados da ‘Liga para a Defesa da Banda do Cidadão’ com as quotas pagas e actualizadas, o que significa que estão no uso dos plenos e legítimos direitos como associados, podem dirigir-se à secretaria da Liga CB e solicitar ao presidente da comissão administrativa a consulta à escrita da Associação e compará-la com a caderneta da conta bancária.
Muito simples.

Temos informações que andam por aí algumas pessoas que estão interessadas em nos ‘ajudar’, mas informamos que não necessitamos de tal ajuda.
Iniciámos a nossa ‘cruzada’ à 15 (QUINZE) anos e nunca necessitámos do dinheiro de ninguém para nos pagar o combustível e as portagens, porque o restante vem tudo de casa.
A ajuda que nós necessitamos, e essa é extremamente importante, é a presença no local nas nossas actividades dos que, como nós, amam e defendem a Banda do Cidadão. O seu apoio, amizade e companheirismo são os bens mais valiosos que um cebeísta militante pode receber.
Muito simples.

Quanto aos prémios a serem atribuídos a quem de direito, no início de 2012, e com o valor aproximado de 1.500,00 Euros, são financiados por um contrato de patrocínio entre o ‘Grupo de Expedições Rádio CB’ de Almada e uma firma que usufrui de alguns serviços temporários dado por nós na área da informática.
Aliás, este patrocínio tem alguns anos. E é com essa ajuda concreta e objectiva, que nós compramos os tinteiros para a impressora, as cartolinas destinadas aos Diplomas e as despesas de correio. Nada cai do céu, porque, como diz o ditado, ‘ninguém dá nada a ninguém’.

Temos que trocar trabalho por ajuda monetária. É assim que se trabalha e é assim que funciona esta organização cebeísta (Grupo de Expedições Rádio CB – Almada), que por não estar legalizada funciona há 15 (QUINZE) anos em perfeitas condições. Damos tudo o que podemos pelo CB; somos democratas, não temos donos, não prestamos mordomias a ninguém. Podemos ser parvos, mas não somos estúpidos.
Muito simples.

Assunto encerrado.

Luís Forra
25 de Agosto de 2010

 

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