UMA MERDA DE PLÁGIO

PLÁGIO

do Lat. plagiu < Gr. plágios, oblíquo, indirecto, astucioso
s. m.,
o m. q. plagiato;
cópia fraudulenta do trabalho de outrém que um autor apresenta como sua.

Dicionário Universal da Língua Portuguesa

Temos ouvido, por essa frequência fora, muita gente a falar de tudo e mais alguma coisa, que até certo ponto é muito saudável pois faz querer, a quem escuta os 27 MHz, que a Banda do Cidadão está activa e em plena forma.
Obviamente que é mentira pegada. Ou dizendo a coisa com um pouco mais de moderação para não ferir susceptibilidades: nada disso corresponde à verdade.

Para corresponder à verdade, ou seja, para não ser uma mentira pegada o que se ouve na frequência, salvo as excepções do costume e com o devido respeito para quem me está a ler, o que se devia ouvir na frequência não devia ser a conversa de merda costumeira, mas sim a conversa normal entre pessoas civilizadas e idóneas.

Não quer dizer que durante uma conversa dessas, entre pessoas que estão em convívio radiofónico, até nem lhe chamo QSO, por que não o é, mão haja de vez em quando uma asneirola desintencionada e não ofensiva.
Nessa aspecto, nada é demais nem tão-pouco condenável, porque nos tempos que vão correndo e com os péssimos, degradantes e constantes exemplos que vêm de cima, daqueles que têm o dever imperioso de educar o povo, o que se vê e o que se ouve da boca daqueles “iluminados” é só MERDA.

MERDA

do Lat. merda
s. f.,
matérias fecais;
excremento;
porcaria;
coisa insignificante;
s. m., fig.,
indivíduo reles, sem dignidade;
interj.,
indicativa de desprezo, repulsão ou exasperação;
gír.,
droga.

Dicionário Universal da Língua Portuguesa

Continuando na linha de pensamento que me leva a escrever estas simples linhas, uma das muitas matérias fecais, segundo o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, que se ouvem na frequência, são certos excrementos, ainda segundo o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, produzidos por determinados aberrantes manipuladores de microfone, que há falta de imaginação e tema para completar tempo de antena, limitam-se a plagiar o trabalho alheio para que meia dúzia de ouvintes, transformados em parvos úteis e chicos espertos de pacotilha, fiquem satisfeitos com o que ouvem, apesar de não perceberem rigorosamente nada.

Primeiro, porque a coisa insignificante, segundo o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, que tentou ler o que estava escrito no papel, não sabe, minimamente, ler seja o que for.
Segundo, ao tentar ler, não ouve o cuidado de ilucidar os eventuais ouvintes, qual o tema que ia ser lido e qual a origem da informação.

Compreendo e aceito que em frequência haja dificuldade de temas de conversa entre os utilizadores da Banda do Cidadão, e que tenham de recorrer, constantemente, a literatura já existente para que se estabeleça uma conversa útil e construtiva em volta do tema proposto. Até aí tudo bem.
Mas onde começa a conversa onde o Dicionário Universal da Língua Portuguesa qualifica de insignificante e tudo o mais, é onde o orador radiofónico lê matéria alheia produzida e publicamente publicada como se fosse sua, transformando aqueles minutos de rádio numa MERDA DE PLÁGIO.

Será muito difícil e custará assim tanto informar os que estão a ouvir, que a matéria a ser transmitida foi retirada do site de «Portugal Rádio CB» cujo tema é, por exemplo, a EMERGÊNCIA RÁDIO NO CB?
Já várias vezes informámos que o nosso site está aberto e é para todos, os que quiserem, copiarem ou reproduzirem os temas aqui tratados. Mas que raio, custa alguma coisa ser no mínimo delicado e educado, informando a origem da informação?

Ainda há alguns dias atrás recebemos um e-mail da Associação CB Rádio Praia da Ilha Terceira – Açores, solicitando autorização para transcrever matéria do nosso site para o seu Boletim Informativo.
Como não podia deixar de ser, temos muito gosto em o autorizar como a faremos, seja a quem for, mas pedimos sempre que citem a origem da informação.
É deste modo que também o fazemos. Alguma matéria existente no nosso site e que não seja da nossa autoria, antes de ser publicada é sempre pedida autorização ao autor da mesma para ser transcrita e citada a origem.

Será assim tão difícil saber conviver civilizadamente? Ou o excesso da petisqueira, cerveja e vinho tinto servido em certas (des)organizações tolda o pseudo-intelecto de certas pessoas, que devido à taxa excessiva de álcool no sangue os obriga a fazer de uma MERDA DE PLÁGIO a sua própria obra?

E esta gente ainda tem a coragem e o descaramento de se considerarem cebeístas e darem lições de moral aos outros...

Cai o orgão, toca o pano...

Luís Forra
Estação CB "Dakota Bravo"
15 de Outubro de 2003

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Transcrição do e-mail, tal e qual como foi recebido, comentando o artigo de opinião em questão.
De: Oliveira
Para: portugalrcb@forra.com.
Data: quinta-feira, 16 de Outubro de 2003 9:06
Assunto: A merda (hi!)está dentro de cada um de nós!

73s, caro colega.

Li o seu artigo acerca das qualidades da sua merda e da dos outros (credo!)

Bem, há artigos que realmente gosto de ler seus, mas acho que de vez em quando o colega exagera na crítica, malha a ferro, espanta, faz com que qualquer possível colaborador, apoiante ou simpatizante deva pensar que as coisas as vezes nao jogam bem desse lado! Bem, é que, se nas associaçõezecas os pretos e os presidentes que fazem algo para que elas se mantem tomarem esse tipo de atitudes quando abrem a boca, entao os socios fogem todos!

Posso lhe dizer que, mesmo que nao se diga de quem é, pelo menos a matéria ser utilizada com sua generalização via éter já é bom para o humilde e simples ego, agora o ego mais egocêntrico decerto sentir-se-á ofendido se não se lhe disser o nome. Mas não é assim que se deve proceder e o colega tem razão que deve-se dizer a fonte, agora também digo que há muito texto que não tem a fonte, e então torna-se impossível mencioná-la. Ou diga-se, talvez a cultura geral do CBísta não chegue para tanto!!!

Mas deixe-me dizer-lhe mais uma vez, calminha com a merda, sua ou dos outros, todos temos um pouco dentro de nós, e umas vezes temos mais, outra temos menos (hi!)

Já se escavacou tanto, já se lixou tantos, já se malhou tão fundo, já se fez com que tanta gente perdesse a vontade de lutar por algo no CB, e o seu tipo de crítica pode, veja bem, pense bem, ser aquelas maxadadas que acabam por acabar com os restos de algo que, mais decente ainda existente, mas sem duvida falhas todos temos, isto é um hobby,
p. f. não acabe com o resto.

Cumprimentos, Sergio Oliveira.

 

A NOSSA RESPOSTA

Senhor Oliveira

Peço desculpa, mas tive alguma dificuldade em perceber na totalidade o seu comentário ao que eu escrevi, pois há frases que não fazem sentido e a redacção da sua prosa é um pouco confusa. Mesmo assim, vou tentar responder ao que se me apresentou minimamente compreensível.

Será que o termo, não muito bem cheiroso mas verdadeiro e genuíno, empregue por mim nas linhas que escrevi o incomodaram de tal modo que o levou a tecer algumas imprecisões, afirmações despropositadas e fora do contexto, produzindo até insinuações tendenciosas quase a roçar o insulto primário à minha pessoa?

Ou será que a verdade, nua e crua, isenta de punhos de renda e servida em copo de vidro em vez de chávenas de prata, onda as tias bebem o chá das 5, o incomoda e provoca algum "baralhamento"?

Não me sinto ofendido, nem tão pouco beliscado e respeito o seu comentário mas não tenho muito a dizer sobre o assunto, porque pelos vistos, parece que não entendeu de todo o que escrevi e acima de tudo, concluo que está a tentar pessoalizar o tema, o que é esforço inglório porque não terá efeitos práticos.

Apesar de tudo, sinto que devo ilucidá-lo de dois pontos que desconhece, como é lógico, para que não volte a meter os pés pelas mãos (desculpe o termo) quando tentar elaborar um eventual comentário a qualquer artigo de opinião deste pobre escriba.

1 - Apesar de eu próprio assinar e me responsabilizar, a todos os níveis, pelo que o Senhor leu, todos os conteúdos que fazem parte de Portugal Rádio CB, em www.radiocb.com são fruto do trabalho desinteressado e gratuito de um grupo de pessoas, cujos passatempos são as radiocomunicações e a informática.

2 - Todos os artigos que são publicados no nosso “site” são verdadeiros e baseados em provas concretas, credíveis e susceptíveis de serem confrontadas em local próprio, sendo o reflexo da opinião e do pensamento de todos os que compõem este grupo.

Para finalizar, terei muito gosto em trocar impressões consigo sobre matéria com cheiro fétido, coisas que não jogam muito bem (especialmente deste lado), pretos, presidentes, associaçõeszecas, sócios em fuga, egocentrismo, cultura geral, calminhas, “escavacações”, “lixamentos”, “malhações”, perdas de vontade, machadadas e tudo o mais que queira comentar.

Mas, por favor, peço-lhe que, quando escrever, seja objectivo, conciso, chame o nome às coisas e saiba o que diz. Não atire para o ar meias dúzia de subjectividades, afirmações demasiadamente gastas, lugares comuns, conselhos desajustados da realidade e sobretudo tente informar-se de como funciona a Banda do Cidadão da actualidade e qual a maneira de estar e actuar de algumas organizações, ditas cebeístas...

Luís Forra
Estação CB “Dakota Bravo”, um criado às suas ordens
Outubro 2003

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